domingo, 11 de outubro de 2009

Inquietude



No meu caminhar não quero andar de forma linear,
Eu quero os montes, mas também quero os vales,
Eu quero o verão, mas também quero o inverno,
Eu quero as cores e também aprenderei a suportar as dores;

Eu desejo a diversidade,
Mesmo que aparentemente não transmita ser isso sobriedade.
Eu quero a estrada sinuosa que me mantém desperto,
E não a reta infinda, que me pesa os olhos,

Eu quero as pedras do caminho que me fazem ser mais atento,
E no tropeçar aprender a me equilibrar
E quando cair aprender a levantar.

Não busco o sossego que me aquiete a alma
E sim a inquietude que me faz galgar novos caminhos.
Prefiro as incertezas que me colocam em movimento
Do que o conforto que me mantém inerte.

Se o mar que com toda a certeza tem seus limites,
Não desiste do ir e vir; se a noite sempre dá lugar ao dia;
Se o tempo passado já foi presente e o futuro se torna hoje,
Porque eu me engessaria?

A busca pelo sossego não será minha,
Serei grato pela dinâmica da vida, buscarei tudo o que transforma.
Todas as minhas conquistas não se encontraram no que é linear.

Serei um desbravador e buscarei grandes desafios,
O maior deles serei eu.
Quero o desconforto do que eu sou e quando o que sou se estagnar,
Quero as dores próprias do crescimento;

Não desejo a maturidade do conhecimento,
Não àquela maturidade do estou pronto.
Quero a paixão pelo desconhecido e me tornando conhecedor,
Quero também me tornar sedento de tudo o que não sei.

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