terça-feira, 31 de julho de 2012

Metade!


   
       Já dizia o “velho e bom”   Tomas de Aquino  (1225 – 1274)
      “Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae - O brincar é necessário para a vida humana”
       Acho bem interessante brincar, uso bastante deste expediente nas minhas relações pessoais, mas percebo que o “mundo das relações cibernéticas” tem algumas coisas intrigantes.
      Quando me deparo com um adulto tendo atitudes infantis (Não me refiro a bom humor e nem brincadeiras), imediatamente penso: Esta pessoa tem algum tipo de retardo (retardo não é ofensa).  É uma impressão que de imediato tenho, não um julgamento, porém nas relações cibernéticas as “tais atitudes” infantis me fazem perceber/refletir de outra forma.
       É a fase lúdica na idade adulta nos moldes infantis.
       Assim como as pessoas colocam a sua melhor foto em seus respectivos perfis (A maioria pelo menos tenta. rs), procuram passar também a sua melhor imagem e não me refiro ao “rostinho bonito”, afinal todo mundo que se mostrar bonito né?   Erro algum.
      O que me intriga?
      Conheci ontem meu melhor amigo de infância; sou super em... (mulher maravilha, super homem etc.) super nem que seja em humildade. Príncipes e princesas é o reflexo que se deseja transmitir, basta “maquiar” não descuidar do penteado e verão quem eu sou, é engessar a perfeita imagem, o melhor perfil, tal qual um modelo diante de um pintor e congelado serei EU, mas não respire e não se mova, não revele nada além do que quer mostrar.
      Que raios quer mostrar?  Hummm, ou será o que não deseja mostrar?
      Humanidade será?
      Se nas relações pessoais (DE FATO) sabem quem sou, com defeitos e qualidades, não será nos papos com meus “amigos de infância feitos ontem” que me preocuparei em ser só este rostinho bonito.
      E na desnudes revelada fortuitamente, o espelho mágico responde: --- Não você não é a (o) mais bela (o).
      Diante de tal revelação...  Bico, fico de mal, emburro, esperneio, fofoco, o outro é o meu maior inimigo, tal qual tem nos livros infantis, até, até que eu possa refazer minha imagem, aquilo que desejo transmitir. E o que sou?  Bem, o que sou pouco importa, vale sim o que desejaria ser e tão somente o que desejo mostrar.

domingo, 29 de julho de 2012

Sentimentos!



Turbilhão que invade a alma,
Tem hora que agita e hora que acalma.
Criado em profundas dores, por grandes amores,
Saudades imensas, por ousadias e pudores.

Alguns nos protegem, outros desnudam,
Alguns fortalecem e outros calcificam,
Alguns são loucuras, outros, serenidade,
Alguns sinceridade, mas outros maldade.

Nem sempre se escolhe o que sentir,
Toma-nos de assalto no ir e no vir,
Mas se tem escolha no passo adiante,
Quando se olha além do rompante.

Passando a entender que sou fruto gerado
E que não surgi por um simples acaso,
Torna-se possível vencer qualquer dor,
Pois nada é mais forte que o dom do amor.

Assim sentimentos são mais que bem vindos,
Podemos senti-los sem medo ou culpa
E o que não prestar que nos sirva de alerta:
Alma sensível, mas nem sempre aberta.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Ego!



Tem ego que dita o andar e é ele quem conduz,
Caminha por todo lugar, rejeita somente a Cruz.
O mundo é seu umbigo e importa o que se deseja,
Os outros são só um meio de se ter o que almeja.

Deus, quem é este ser que chamam de Criador?
Se for possível usá-lo, até confessam amor
Mas, logo muda o sentir que julgam ser verdadeiro
Basta não satisfazer o desejo interesseiro.

No decurso da vida pensa estar construindo
Verdadeira felicidade sem ver que está ruindo.
E quando se der conta do tempo que se passou,
Será triste perceber que da vida pouco restou.

Melhor coisa é a entrega, sem temor, sem receio.
Só existe um caminho: Jesus é o único meio.
Quem quer pensar diferente tem total liberdade,
É só seguir o seu ego, que eu sigo o que é verdade.