Turbilhão que invade a alma,
Tem hora que agita e hora que acalma.
Criado em profundas dores, por grandes amores,
Saudades imensas, por ousadias e pudores.
Alguns nos protegem, outros desnudam,
Alguns fortalecem e outros calcificam,
Alguns são loucuras, outros, serenidade,
Alguns sinceridade, mas outros maldade.
Nem sempre se escolhe o que sentir,
Toma-nos de assalto no ir e no vir,
Mas se tem escolha no passo adiante,
Quando se olha além do rompante.
Passando a entender que sou fruto gerado
E que não surgi por um simples acaso,
Torna-se possível vencer qualquer dor,
Pois nada é mais forte que o dom do amor.
Assim sentimentos são mais que bem vindos,
Podemos senti-los sem medo ou culpa
E o que não prestar que nos sirva de alerta:
Alma sensível, mas nem sempre aberta.
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