terça-feira, 17 de abril de 2012

Força Motriz!




A vida é muito boa, demente é quem dela enjoa.

Somar, multiplicar o riso na face,
Subtrair o problemão que mais parece uma Jubarte,
Como se fosse comê-la, não inteira, parte a parte.
Dividir a vida com quem se ama, sem desculpas, sem disfarce.

Ver as cores, sentir os olores e sabores.
Abraçar apertado que de tão amassado,
Se sente no peito de que ritmo o coração do outro é feito.
Olho no olho e não olho por olho.

Rir pra caramba, gargalhar até perder o ar,
Prantear, chorar muito sempre que a alma clamar,
Falar até cansar e ouvir sempre que alguém necessitar,
Levantar, caminhar, ir tendo para quem voltar.

Ninguém veio de passagem só para sentir a aragem,
Não é azar a falta de leito na choupana e nem sorte no castelo ter cama.
Triste, é o feio ou o bonito que pensa ser ele finito,
Que crê somente na força do braço sem dar valor ao abraço. 

Quer saber uma verdade?  Não importa a sua idade,
Se for novo ou se for velho, se é risonho ou se é sério,
Se é calado ou falante, em derrotas ou triunfante.

Crendo ou não, Deus te amou por sua própria decisão.
Viva a vida feliz, mas saiba, existe uma força motriz.


Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade, pelo que os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas.”  Sl.  36:7


sábado, 14 de abril de 2012

A Origem!


Uma singela homenagem a Nova Friburgo!
















Nas brenhas do Morro Queimado,
Aquele que se chegou ou o que foi gerado,
Neste solo mãe gentil, sempre foi acalentado.

Tal qual criança serena no regaço da mãe, resguardada,
Friburgo, incrustada por montanhas mais parece um ninho,
Nela, é se sentir como parente do outro, sem estranhos,
Todos e qualquer um é meu vizinho.

Sinto falta das montanhas que me pareciam limites,
Deixei suas fronteiras ao alçar voo solo,
Mas quando me aperta o peito,
Confesso-te, minha Terra, necessito do seu colo.

É mais que um pedaço de chão,
É vida, é história na alma e coração,
Todos nós dividimos um quinhão de sentimentos,
Por esta Terra querida que nos une em algum momento.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Quem nasceu primeiro o ovo ou o cordeiro?



A páscoa é muito mais do que um bom chocolate,
Ela fala de angustia, de morte, de vida e libertação;
Fala do amor estampado e da obra da redenção.

A páscoa é um chamado das trevas para a luz,
É um convite sincero que foi selado na Cruz,
Portanto não está sozinho, existe quem te conduz.

A páscoa é a lembrança não só do cativeiro,
Mas que fomos libertos por um Deus verdadeiro,
Ele não se deu por parte foi consumido inteiro.

A páscoa é umbral marcado com o sangue do cordeiro,
É comunhão na mesa, é Deus o real companheiro,
É luto e celebração, morte e vida, RESSURREIÇÃO.

E se por acaso a dúvida persistiu,
Saiba que o “ovo nasceu”,
O CORDEIRO SEMPRE EXISTIU!

No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” Jo 1:29

domingo, 1 de abril de 2012

Falar & Fazer


Na mente cabem palavras que expressam ideais,
Pena que em muitos momentos nas mãos não se tornem reais.
Ou o discurso é tolo e beira a enganação,
Ou ele é o fruto da vida precedido pela ação.

Tranquilo é criticar o feito ou desfeito do outro,
Escrevendo palavras fortes que mostrem indignação,
Que muitas vezes é fruto das dores do coração.
Difícil é ter atitude que de fato de direção,
E não meras palavras que é só exposição.

Falar é muito fácil não demanda muito esforço,
Gera em nós grande alivio e até certo conforto.
Aplaca a consciência expor erros e devaneios,
Se eles não forem meus é simples citar os alheios.

Ainda espero que um dia tenha mais do que palavras,
Quem sabe até sendo alvo das criticas tão acirradas.
E mesmo fazendo coro com muitas que são expostas,
Oxalá eu possa, ter menos letras e mais respostas.