Espelho e espelho meu, o que
importa além do EU?
Mirando no próprio umbigo
buscava uma resposta,
Vendo a sua imagem espera
ouvir o que gosta.
Nem sempre escuta o que quer
da imagem refletida,
Nem sempre é fácil encarar,
aquilo que se fez da vida.
Pela estrada afora eu vou bem
contente, visto minha capa sendo conveniente.
E segue aquela menina, pelo
caminho proposto,
Com capa “CARMESIM”, que
quase encobre seu rosto.
Porém ela é pendurada segundo
o seu querer,
Esquecendo que a mesma, faz
parte do seu próprio SER.
E a carruagem transformou-se
em abóbora.
Lá vai aquela menina com seu
sapato na mão,
Coloca em outros pés, mas a
atitude é em vão.
Que tal, bela Cinderela, usar
seu próprio pezinho,
Pois este é seu calçado, não
cabe no pé do vizinho.
E o nariz crescia...
Bom mesmo é ser o Pinóquio,
que tem a verdade aparente,
Fica retratado em seu rosto,
sempre que engana e mente.
Almeje ser como ele, seja
este o seu querer,
Sabendo que a mentira, sempre
deforma seu ser.
Qua! Qua!
Via-se feio o cisne, por erro
de referência,
Achava que era um patinho, em
sua pobre inocência.
E vai buscando achar-se, a
alma aflita no outro,
Fica aqui uma dica, eleve
mais alto seu rosto.
Por certo encontrará, a
verdadeira essência,
Naquele que te criou bem mais
do que aparência.
E várias outras histórias,
permeiam nossos tempos idos,
Quem sabe ao repaginá-las,
não vemos algo escondido.
Espero que esta visão, não
desmonte seu castelo,
Mas um pouco de chão, não destrói o que é belo.
Mas um pouco de chão, não destrói o que é belo.
Fabuloso!
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