terça-feira, 6 de setembro de 2011

Nostalgia?


De vez em quando me pego, lembrando-me do passado.
Nem tudo era tranqüilo, mas sempre fui muito amado.
Momentos singulares que forjam nossas vidas,
Mesmo ocorrendo dores na alma outrora ferida.


Aos poucos se descobre que nem toda dor prejudica,
Quando envolvida em amor, nos faz fortes e capacita.
Tenacidade e firmeza requerem certa pressão,
Dentro de uma família, com graça traz união.


Como é bom existir a memória afetiva,
Faz do passado, presente, basta que você reviva.
Se algo não foi muito bom ou até mesmo ruim,
Existe ainda o pulsar; isto é vida e não fim.


Traga a sua memória àquilo que você viveu,
O beijo em sua face o amor que recebeu.
O choro e a risada dos tempos que já não são,
Que certamente retornam vivos em seu coração.


Café na caneca, feijão no prato e o copo de leite.
Briga com irmão, a cara emburrada e na festa, enfeite.
A roupa da escola, bronca recebida e na rua, esquina.
O beijo da mãe e o abraço do amigo. Que bela rotina!


Lembranças são pontes do tempo.
Todos escrevem cientes ou não a sua biografia,
Estas poucas linhas, nada tem a ver com nostalgia,
Busca retratar o ontem e o hoje, o ser harmonia.

O sou, resultado do que fui e um deslumbre do que serei.

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