sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Fábulas. Uma visão alternativa.



Espelho e espelho meu, o que importa além do EU?


Mirando no próprio umbigo buscava uma resposta,
Vendo a sua imagem espera ouvir o que gosta.
Nem sempre escuta o que quer da imagem refletida,
Nem sempre é fácil encarar, aquilo que se fez da vida.



Pela estrada afora eu vou bem contente, visto minha capa sendo conveniente.


E segue aquela menina, pelo caminho proposto,
Com capa “CARMESIM”, que quase encobre seu rosto.
Porém ela é pendurada segundo o seu querer,
Esquecendo que a mesma, faz parte do seu próprio SER.



E a carruagem transformou-se em abóbora.

Lá vai aquela menina com seu sapato na mão,
Coloca em outros pés, mas a atitude é em vão.
Que tal, bela Cinderela, usar seu próprio pezinho,
Pois este é seu calçado, não cabe no pé do vizinho.



E o nariz crescia...

Bom mesmo é ser o Pinóquio, que tem a verdade aparente,
Fica retratado em seu rosto, sempre que engana e mente.
Almeje ser como ele, seja este o seu querer,
Sabendo que a mentira, sempre deforma seu ser.



Qua! Qua!

Via-se feio o cisne, por erro de referência,
Achava que era um patinho, em sua pobre inocência.
E vai buscando achar-se, a alma aflita no outro,
Fica aqui uma dica, eleve mais alto seu rosto.
Por certo encontrará, a verdadeira essência,
Naquele que te criou bem mais do que aparência.


E várias outras histórias, permeiam nossos tempos idos,
Quem sabe ao repaginá-las, não vemos algo escondido.
Espero que esta visão, não desmonte seu castelo,
Mas um pouco de chão, não destrói o que é belo.

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