sexta-feira, 9 de julho de 2010

Felicidade



Um dia sem dor, o ar que eu respiro
A força do amor e um largo sorriso.
O cheiro da chuva molhando a terra
Aquele acerto, depois que se erra.
Os primeiros passos daquela criança
Poder ponderar e pesar na balança.
Se eu devo, ou não devo seguir adiante
Se eu paro, se espero ou se sigo apressado
Às vezes afoito ou com muito cuidado.

Aquele café no fundo da caneca
Aquela criança levada da breca.
O pão com manteiga e o feijão cozido
Aquele olhar e o abraço do amigo.
O beijo na face mesmo que roubado
O carinho do irmão regado de afago.
Olhar para o céu e o ver estrelado
O ovo estrelado ou quem sabe estalado.
A vida que passa e vai se vivendo

A missão comprida mesmo que eu não curta
O que se conquista e nunca se furta.
A fruta madura colhida na hora
Deixar pra mais tarde e não ir mais embora.
Aquela aquarela pintada na tela
O doce gostoso que suja, que mela.
A água gelada daquele riacho
Abrir os meus olhos e ver que te acho.
Detalhes da vida que fazem quem sou.

Chegando agora ou um pouco mais tarde
É sempre bem vinda uma grande amizade.
Acorde pra vida enquanto a tem
Porque ela passa, no vai e no vem.
O dia de hoje se chama pra sempre
Porque ele marca a alma da gente.
Eu pauso aquilo que não se acaba
Porque não se para; continua a jornada.

2 comentários:

  1. Sentimento e sensibilidade presentes e pulsantes. Contagia quem lê. Parabéns por tão belo dom!
    Dete

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  2. Que a sua jornada continue sendo abençoada
    abraço

    Vilma

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