terça-feira, 1 de novembro de 2011
tête-a-tête
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Sinto Falta!
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Resta tempo?
Insistência!
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Poema a quatro mãos.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Evolução?
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Lágrima!
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Duplo ofício !
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Chuchulização !
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
A “força” do concordo!
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Nostalgia?
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
A bandeira e o mastro.
domingo, 4 de setembro de 2011
A Orquídea !
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Fábulas. Uma visão alternativa.
Mas um pouco de chão, não destrói o que é belo.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Do Ocaso a Aurora !

É cedo antes que a aurora culmine?
É tarde antes de chegar o ocaso?
No breve intervalo que se chama vida,
Escreva a história desenhe sua sina.
O ontem latente, o hoje presente e futuro na mente.
Muda-se o agora, plantando semente na alma da gente.
Se marcas impõem a colheita sem frutos,
A dor que doída causando a ferida;
Há de gerar forças do nada, tal qual no princípio.
E onde era caos, por misericórdia, descortina o florir.
E tal dor atroz com aperto no peito,
Traz convicção de que não tem jeito,
Mas é nesta hora de nossa história,
Aonde mais nada se resta a fazer,
Que Deus prevalece em meu e seu ser.
Milagre da vida surgindo do nada,
A massa informe que foi semeada,
Das trevas a luz o amor definiu,
E toda cadeia se rompe... Ruiu.
Brotando a semente em pleno ermo,
Que de tão singela denota fraqueza,
Explode em cores, destrói a dureza,
E faz que a vida alcance bom termo.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
O Ancião!

domingo, 28 de agosto de 2011
Respeitável Público!

terça-feira, 2 de agosto de 2011
O Saber Alheio !

No decurso de nossas vidas somos influenciados e influenciamos nosso meio. O saber é um dos maiores bens que conquistamos, ele é adquirido de forma contínua e ininterrupta; se a pessoa adquire mais ou menos saber, entre outros motivos, está a abertura que se dá ao mesmo, é a consciência do “não estou pronto”, do entendimento que minhas áreas de ignorância podem sim receber “luz” diante de seu conhecimento.
A Tecnologia da informação é bem interessante, abre o mundo para todos nós. Dependendo que como a usemos, podemos aprender muito ou podemos nos tornar “mestres da superficialidade”. É desastroso incorrer no ERRO do preparo instantâneo, nos tornando um tipo de sabe tudo, sabendo na verdade NADA. Fica muito fácil “pegar” O SABER ALHEIO e o colocar como minhas convicções, basta procurarmos BEMMM SUPERFICIALMENTE um texto achado na Net, que olhando ligeiramente corrobore com o que acho certo.
Não sou contra as pesquisas, leituras etc. etc. na Net, sou contra a SUPERFICIALIDADE; afinal para que PENSAR se alguém já pensou né?? :)
O SABER ALHEIO nos cerca diuturnamente, devemos buscar adquirí-lo de forma correta.
Podemos até ser superficiais em várias coisas, só devemos cuidar para que isto não tome um volume tal, que de voz nos transforme em simples eco.
Abçs
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Muralhas !

Nem todo muro separa, e nem todo muro ampara.
Alguns estipulam fronteiras, outros nos trazem guarida.
Tem muros que dizem paz; de um lado para quem o contempla,
Do outro quem o vê é intruso, passando a não ser semelhante.
Nem todo muro é visível; quem erigiu? Sentimento.
Surgem em meio à dor e por vezes em falso lamento.
Existem também outros muros, que vários nomes se dão.
Alguns são chamados - Cuidado, e outros de solidão.
Muralhas têm vários sentidos, que cuide quem as edifica,
Podendo fechar dentro dela, a alma aflita que grita.
Prudente é o construtor, que não vive no descampado,
Que erguem muralhas de vida, daquelas que saram ferida.
Algumas são edificadas, mas outras urgem ruir.
Algumas nos chamam pra dentro, outras impedem o partir.
Existem também aquelas, que ocultam nossa nudez.
Que tentam guardar os segredos, tão claros em nossa tez.
Algumas são simples sebes, geradas por dor atroz,
Fazem que o eu prevaleça, em detrimento de nós.
Muito embora pareçam singelas, a quem de fora as vê.
Bloqueiam o crescimento e a pessoa de ser.
Outra é grande muralha, denota ser intransponível,
Contudo arvora bandeira, dizendo que é acessível.
Mistura de força e candura, tal qual noiva de borzeguim,
Convite pleno a vida, feito a você e a mim.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Espelhos!

Encontrei vários espelhos diferentes durante minha jornada.
Já me vi generoso e totalmente egoísta, sábio e plenamente néscio.
Também me vi por vezes gentil e em outras tantas, rude.
Pude ver-me esplendoroso e também extremamente medíocre.
Durante minha caminhada e rotineiramente,
Às vezes reconheço-me, às vezes me sou estranho.
Diante do espelho alguns deles me desnudam,
Outros me deformam e alguns não refletem nada.
Nomeei alguns espelhos que pude identificar,
Um deles se chama amigo que não teme a verdade falar,
Outro tem duas faces: amor e dor, ajudam-me a me centrar.
Um lado me faz planar, o outro me enraíza.
Estes espelhos só refletem fragmentos de mim mesmo,
Alguns retratam verdades, outros, só distorções.
Vários espelhos compondo um grande mosaico.
Pedaços de tempo, de história, de memória.
Assim sou, um pouco de mim e o restante de tudo.
sábado, 4 de junho de 2011
A Bússola

Em meio ao mar bravio e dentro do navio, aqueles marinheiros puseram-se a questionar:
--- Qual é nossa missão e onde nos levará?
--- Diante de tal questão, que tal ao capitão esta pergunta levar?
--- Não vejo necessidade, basta o seguirmos e deixar ao “deus dará”.
Mas o que acontecia, é que o capitão do navio sabia sim o destino e o caminho a tomar. Como sair do porto, sem conhecer o destino, sem saber onde atracar?
Ao entrar na jornada, em uma árdua empreitada, aqueles marinheiros foram sem confiar?
A confiança, por eles depositada, no capitão do navio começou a se abalar.
Em meio ao burburinho causado pelas dúvidas, surge o capitão, pondo-se a falar:
--- Vocês vieram aqui e em meio à jornada, decidem me questionar? Porque não pensaram antes; ou tiveram um rompante que os fez embarcar?
Diante do questionamento, alguns dos marinheiros decidem arrazoar:
--- Confiamos sim, mas cada um de nós, pensa que outro caminho o senhor devia tomar.
--- Sabemos das cartas náuticas e que munido da bússola, pode nos orientar, mas quem sabe outro caminho ao destino seguro também não nos levará?
O capitão resoluto diante de tal afronte brada em alta voz, para quem quer ou não escutar:
--- Adentram em meu navio e em meio ao mar bravio decidem me desafiar?
Tendo a ser razoável, respeitar opiniões; mas o Sul não é o Norte e para o caminho seguir, existe certos padrões a se considerar.
Querem tomar outro rumo, seguindo opiniões? Saibam que este navio não é de um marinheiro e vários capitães.
Atentem para o disparate do que ocorre aqui. Embarcam em uma jornada e em meio a ela duvidam do que seguir? Para onde foi a certeza que os fez confiantes do rumo que foi tomado? Os seus desejos mudarão o norte de lado? O que foi estabelecido passou a não ser bem assim?
Como palavra final, tenho a lhes dizer. Que infeliz criatura se torna uma pessoa, que em meio ao caminho tenta o distorcer. O mapa e a bússola não se adequarão ao meu ou ao seu querer, portanto tomem intento e mesmo que em tormento decidam o que será.
Seguirá de verdade o rumo sem o querer distorcer, ou cederá aos desejos que habitam em seu ser?
Já foi a muito escrito o caminho a tomar, querer adequar a verdade para me enquadrar é sabotar a mim mesmo, é tentar me enganar.
Triste ilusão daquele, que se acha senhor da razão; buscando se justificar apela para distorção, busca agregar pessoas, como se o volume fizesse a verdade mudar, como se multidão pudesse o pecado aplacar.
“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho” Sl 119:105