segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Entre a dor e o sossego!




Nós todos vivemos de momentos, eles não são passageiros quando nos marca a alma.
O beijo na face e o afago na cabeça, que nos faz mesmo na maturidade, lembrar o olor maternal.

O tempo, que se acha senhor da razão, nos leva quem amamos sem nos pedir opinião; ele não sabe de nada, o amor é eterno.

A dor da ausência por estar longe do toque, mas o sossego causado pela mão, que nos fez ser o que somos.

A palmada acertada que nos traz de volta para a estrada; a correria como se fossemos independentes, mas sempre uma olhadinha, para ver se quem nos cuida, está olhando pra gente.

A impetuosidade da juventude, aos poucos sendo trocada pela sabedoria; a força dando lugar a alavanca.

Momentos de dor e outros de sossego, nós transitamos neste caminho tal qual a onda no mar, que indo e vindo mantém seu equilíbrio, entende seus limites.

Precisamos tanto da dor como do sossego; aprendemos muito na dor, mesmo que incomode ela nos estica, nos faz ir além, impedindo-nos de ser aquém.

Viva o sossego que te possibilita ser contemplativo; viva também a dor que te impulsiona a ir adiante e que também te retém, quando se faz necessário.